Quando eu for feliz,
Vou levantar mais cedo vez em quando
Mas vou dormir até tarde todo dia
Até meus olhos rejeitarem a escuridão;
Vou aprender a empinar pipa aqui na várzea
E a jogar xadrez quando estiver sozinha
Ganhar de mim mesma, e rir contente,
Que é possível ser melhor que eu
Quando eu for feliz
Minha poesia será leve como o ar que entra
E as palavras, essas mudarão de cor;
Só me vestirei de azul, em todas as nuances,
E os meus pés, apenas calçarei de luz.
Quando eu for feliz
Não faltarão os pães à minha mesa
E aos inimigos eu francamente sorrirei
Falarei Mandarim e Italiano
E reescreverei meus poemas em Francês
Quando eu for feliz
Vou cozinhar galinha e andar de bicicleta
Quero mergulhar num rio poluído de salmão
Saberei contar as gotas d´agua da bromélia
E tomarei mais vinho, mais tinto que o tição...
Quando eu for feliz
A amendoeira se curvará quando eu passar
O urubu rei terá coragem de reverenciar
Costurarei estrelas nos meus jeans
Farei um pacto secreto com a vagem
E desejarei ainda experimentar capim
Quando eu for feliz
A quem importa quando?
Ainda estarei aqui,
E a felicidade entrará como visita,
Tirará o chapéu,
Com cerimônia eu lhe darei as boas vindas,
“ - Bom dia, coisinha triste,
Vem pro meu canto se aninhar”
“ – Bom dia, minha madrinha,
Quero ser feliz, quero ser já.
Vou levantar mais cedo vez em quando
Mas vou dormir até tarde todo dia
Até meus olhos rejeitarem a escuridão;
Vou aprender a empinar pipa aqui na várzea
E a jogar xadrez quando estiver sozinha
Ganhar de mim mesma, e rir contente,
Que é possível ser melhor que eu
Quando eu for feliz
Minha poesia será leve como o ar que entra
E as palavras, essas mudarão de cor;
Só me vestirei de azul, em todas as nuances,
E os meus pés, apenas calçarei de luz.
Quando eu for feliz
Não faltarão os pães à minha mesa
E aos inimigos eu francamente sorrirei
Falarei Mandarim e Italiano
E reescreverei meus poemas em Francês
Quando eu for feliz
Vou cozinhar galinha e andar de bicicleta
Quero mergulhar num rio poluído de salmão
Saberei contar as gotas d´agua da bromélia
E tomarei mais vinho, mais tinto que o tição...
Quando eu for feliz
A amendoeira se curvará quando eu passar
O urubu rei terá coragem de reverenciar
Costurarei estrelas nos meus jeans
Farei um pacto secreto com a vagem
E desejarei ainda experimentar capim
Quando eu for feliz
A quem importa quando?
Ainda estarei aqui,
E a felicidade entrará como visita,
Tirará o chapéu,
Com cerimônia eu lhe darei as boas vindas,
“ - Bom dia, coisinha triste,
Vem pro meu canto se aninhar”
“ – Bom dia, minha madrinha,
Quero ser feliz, quero ser já.
Acho que a felicidade me fará como morada
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