Apareceram com um coelho lá em casa
Branco, grande, de olhos cor de rosa.
O coelho ficava num jardinzinho da frente comendo tudo
Eu, encantada com aquele ser que eu pensava ser imaginário;
Tão perfeitinho ele era, tão irreal...
Um dia roubaram o coelho
Ou a cerca era baixa e o coelho pulou
Mas coelhos não pulam cercas
Não comem de tudo
Não têm olhos de cor de rosa
E a maldade existe
Hoje é que vejo que eu é que sou imaginária
E irreal
Vai ver que o coelho morreu logo depois
Eu não, eu continuo vivendo da mesma forma que ele;
Ou ainda estou sendo roubada pela vida,
Anonimamente, continuamente,
Ou pulei a cerca
E vim morar do lado de cá.
Branco, grande, de olhos cor de rosa.
O coelho ficava num jardinzinho da frente comendo tudo
Eu, encantada com aquele ser que eu pensava ser imaginário;
Tão perfeitinho ele era, tão irreal...
Um dia roubaram o coelho
Ou a cerca era baixa e o coelho pulou
Mas coelhos não pulam cercas
Não comem de tudo
Não têm olhos de cor de rosa
E a maldade existe
Hoje é que vejo que eu é que sou imaginária
E irreal
Vai ver que o coelho morreu logo depois
Eu não, eu continuo vivendo da mesma forma que ele;
Ou ainda estou sendo roubada pela vida,
Anonimamente, continuamente,
Ou pulei a cerca
E vim morar do lado de cá.
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