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Se houvesse um catavento à beira da minha sacada
Eu lhe diria, descontente;
Catavento, catavento,
Eu também, como o vento
Tentei me desdobrar à beira de um regaço
Mas ninguém me alisa
E ninguém me acata
Estou mais só do que aquele ninho de pássaros
Que bateram asas, que voaram
Lançando-se no espaço
O esquecimento é remédio
O prolongar o esquecimento é mágoa.
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