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Quem me dera acordar sempre como acordei agora
Não teve sol, mas quem busca o sol?
Nem teve o calor artístico de sempre que abafa a vida
Mas quem deveria buscar o calor que abrasa e tira-me o ar?
O que tive
E o que doravante perseguirei
É a voz da poesia me chamando de santa
E exorcizando-me de monstros
Uma poesia que se julga suave
E que me envereda por esse caminho que eu acabei de criar
Um meio sorriso, uma leseira esticada
E uma única e incisiva certeza
Acordei, não obstante o sol e calor,
Quero-me grata hoje
Reverenciando o tudo
Porque se existe o tudo
Esse já foi plantado em mim
E agora que acordo, eu colho.
1 comment:
Ceci...
Aconteceu um momento de despertar para o novo,vc está mais macia e se abrindo como uma lagarta?
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