Os animais selvagens fogem do perigo que os envolve, e mal lhes escapam não mais se preocupam.
Nós, porém, atormentamo-nos por aquilo que é passado e pelo que há-de vir. E assim, aquilo que é uma bênção magoa-nos, pois que a memória traz de novo a agonia do medo, e a previsão antecipa-o.
Ninguém confina a sua infelicidade ao presente.
Séneca, 4 a.C.-65 d. C., filósofo romano, Epístolas a Lucílio
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