Um dia estarei farta de viver,
e direi assim:
Ah, como estou farta de viver!
Talvez a vida me ouça e me corte a respiração
ou talvez não...
Talvez me amarre os pés na terra seca e árida
e me condene a mais e a mais viver.
Nunca acreditei que vida seja prêmio,
nem que seja castigo
Quando eu fui ingênua e cândida,
esse tempo já passou.
A vida então deve ser esse amontado de ais ais
e essa pilha de nervos que se amontoa em pira, dia a dia
Se eu estiver farta de viver,
ainda não morrerei
pois nem é a nossa vontade,
nem nossa disposição para empreender a viagem
que nos basta.
O que nos basta é estarmos, tontos,
à mercê da estrada.
e direi assim:
Ah, como estou farta de viver!
Talvez a vida me ouça e me corte a respiração
ou talvez não...
Talvez me amarre os pés na terra seca e árida
e me condene a mais e a mais viver.
Nunca acreditei que vida seja prêmio,
nem que seja castigo
Quando eu fui ingênua e cândida,
esse tempo já passou.
A vida então deve ser esse amontado de ais ais
e essa pilha de nervos que se amontoa em pira, dia a dia
Se eu estiver farta de viver,
ainda não morrerei
pois nem é a nossa vontade,
nem nossa disposição para empreender a viagem
que nos basta.
O que nos basta é estarmos, tontos,
à mercê da estrada.
No comments:
Post a Comment