A maior bobagem que um ser humano deva pensar
é que ele possa se saber um vencedor, ou perdedor.
Não somos nem vencedores,
muito menos perdedores.
Somos como aquele homem,
que em meio à uma oração
de agradecimento ao seu deus,
tão enaltecidamente superior
sofreu um ataque
em seu coração, fulminante,
e então, foi-se.
Não sofreu minutos antes desse ataque,
tampouco sofreu à hora da dilaceração.
O tempo entre um gozo
e um final de gozo é efêmero
Para se medir esse tempo,
era preciso que estivéssemos fora de nós mesmos
ou fora deste mundo, onde todos somos iguais.
Ao vencedor, as batatas,
aos vencidos, nem ódio, nem compaixão;
apenas as batatadas.
é que ele possa se saber um vencedor, ou perdedor.
Não somos nem vencedores,
muito menos perdedores.
Somos como aquele homem,
que em meio à uma oração
de agradecimento ao seu deus,
tão enaltecidamente superior
sofreu um ataque
em seu coração, fulminante,
e então, foi-se.
Não sofreu minutos antes desse ataque,
tampouco sofreu à hora da dilaceração.
O tempo entre um gozo
e um final de gozo é efêmero
Para se medir esse tempo,
era preciso que estivéssemos fora de nós mesmos
ou fora deste mundo, onde todos somos iguais.
Ao vencedor, as batatas,
aos vencidos, nem ódio, nem compaixão;
apenas as batatadas.
1 comment:
Muito bons os seus textos, Cecília, gostei bastante de todos eles. No entanto, não deixe de escrever pois a poesia e a prosa é último alimento que ainda nos resta para o espírito. Tudo de bom, abraço.
Daniel Monge
Post a Comment