Este é o título da rosa que me destes: o desespero;
e este é o meu suspiro pela morte da rosa.
Viveu em si, vibrou-se,
adquiriu a cor escarlate de seu clímax
para depois enfiar-se no túnel escuro
e estrebuchar de dor e arrefecer-se.
quando a rosa seca já tinha
o único significado ao qual se permitira.
Então, o título foi outro: o alívio.
1 comment:
Olá poetisa Cecília, que tudo permaneça bem contigo!
Por mais que saibamos que tudo que conhecemos neste mundo é passageiro, sempre somos acometidos de desespero o findar desta passagem, em outros momentos temos a consciência da renovação e apesar de relutante, imaginamos certo alívio quando alguém deixa de sofrer.
E por cá a sombra deste teu Pé de Pitanga, refestelado lendo teu belo escrito, e admirando a bela imagem que o encima. Deveras agradável por cá estar!
E agradecido por tuas visitas e comentários desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, abraços e até mais!
Post a Comment