De quando
fui menina,
nem sarda
restou
As palavras
boas
que aprendi
deram-me luz
e sapato de salto.
Se os gestos
de menina
eram vigorosos,
foram apenas
largos gestos para dentro de mim;
e hoje eu
agarro as folhas mais altas
dos
coqueiros imperiais que margeiam o rio.
No fundo, no
fundo, tudo é ilusão...
Quem foi
mais feliz, a menina sardenta
ou a mulher de
agora que dança?
Ninguém sabe
de felicidade, enquanto vive.
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