09 September 2006

MANHÃ DE SÁBADO


Já vai fluindo esta manhã de sábado
Como se fosse uma bolinha de algodão em meio à ventania
Rodopiando em cima, em baixo, em meio ao dia
A manhã de sábado para mim é rosa chá
À tarde se tornará da cor da purpurina
Ainda radiante; espetacular mistério de votos de preguiça;
Mas a noite de sábado virá, bolinha de algodão parada à minha porta,
Pra me lembrar, que a noite, sem vento, sem malícia,
Há de me trazer a calma que eu buscava
A calma permanente e tão macia
De dias mais azuis, de noites aquecidas,
Igual esta manha de sábado,
Tão leve e breve como a cor do dia.

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