03 December 2006

PRISÃO


Por que não adoeço de amor
Se grandes amores fazem os outros se jogarem na cama
Armar um berreiro
E desejar a pessoa amada a custa de prisão?
È porque bem agora eu me lembrei da minha solidão
Que me joga na cama
Que me tira a explosão
E que me aprisiona aqui,
Quietinha, quietinha
Uma prisão gostosa, amena, doce
Prisão que eu mesma fiz
Onde a poesia é o carcereiro que me guarda
E as palavras, essas são
As algemas que vesti.

1 comment:

Anonymous said...

Gosto de tudo!

Beijos,

Azália