13 February 2007

LÁ DE LÁ, CÁ DE CÁ


Lá de lá
Cá de cá
Quisera teu ressonar de novo
Sobre a cama
A luz sobre o teu rosto, atrevido
E eu sobre a tua alegria de estar pairando
Entre os lençóis
E a colcha entre nós, feito o triângulo.
No amor físico, não há palavras
Nem desvios que sussurrem as loucuras
Somente no amor de homens é que se faz a culpa
Mas o prazer, o gozo, a vitória sobre os corpos
Cá de cá, é luxúria e pecado
Lá de lá, é sublimação da morte.

1 comment:

Anonymous said...

Imagem sublime...

Poema luxurioso.

Que contraste mais bonito.

Lembra-me Caravaggio

Zazá