09 February 2007

PARIS


Ah, Paris
Se tu soubesses o que senti
Quando botei meus olhos sobre as gárgulas da tua Notre Dame
Tu saberias agora como vivo
Ainda busco o estremecimento, o frenesi
A emoção de estar entre o frio e o medo
Inútil busca
O passado não voltou, Paris
Tampouco a minha alegria tola,
Os meus olhos bem abertos diante da tua desconcertação
Que uma hora vinha em vinhos tintos de madrugada,
As minhas loucas risadas
Ou nas luzes acesas de manhã.
Jamais saberei se te amei, Paris
Por que eras Paris
Ou porque eu era quem eu era,
E me perdi.

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