Hoje meu carro não partirá
Não quero ir e meu carro, portanto, não sairá do lugar
Quando eu era criança, sonhava que um dia possuiria um carro
Nem me vinha à cabeça os altos impostos que pago por ter um carro
Nem a freqüência ordinária aos postos de gasolina
Implorando, “Encha o tanque”, “ Encha o tanque”
E desenchendo minha sede de guardar mais
O carro para mim era a liberdade das minhas pernas
Confortáveis, muita visão e a comodidade de transpor espaços
Mas hoje, não partirá
As pernas não partirão
Nem o carro terá a ignição faiscante
A criança que se foi não é mais quem eu sou
Vejo o carro
Vejo o tráfego
Deixo-me aqui,
Meus olhos poderão partir
Meus desejos poderão ir
Mas meu corpo não irá mais
Meu corpo rendeu-se, introverteu-se, desesperançou-se
Jamais partiremos, pois.
Não quero ir e meu carro, portanto, não sairá do lugar
Quando eu era criança, sonhava que um dia possuiria um carro
Nem me vinha à cabeça os altos impostos que pago por ter um carro
Nem a freqüência ordinária aos postos de gasolina
Implorando, “Encha o tanque”, “ Encha o tanque”
E desenchendo minha sede de guardar mais
O carro para mim era a liberdade das minhas pernas
Confortáveis, muita visão e a comodidade de transpor espaços
Mas hoje, não partirá
As pernas não partirão
Nem o carro terá a ignição faiscante
A criança que se foi não é mais quem eu sou
Vejo o carro
Vejo o tráfego
Deixo-me aqui,
Meus olhos poderão partir
Meus desejos poderão ir
Mas meu corpo não irá mais
Meu corpo rendeu-se, introverteu-se, desesperançou-se
Jamais partiremos, pois.
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