Na busca de soluções
Lanço mão da única coisa que sei fazer
A que não me ensinaram
Porque não é aprendida
Nem ensinarei a ninguém
Porque não sei ferir meu semelhante
Faço isso,
Sofro, distanciada,
Retiro-me ao breu do meu inferno
Retiro-me ao breu do meu inferno
Que é um inferno pequeno e próprio
E nunca partilhado
Que não resolvendo nada
Alivia o que meu lamento consome
E assim, vergada ao chão
Recolho-me à dor
Dor de não poder fazer,
Dor de não saber de nada.
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