Ensina-me a ser sozinha, e serei sozinha
Ensina-me a esconder-me por trás do véu
E a falar no artifício do raso
Ensina-me a usar roupas que se assemelhem
E se misturem à paisagem
De modo que eu me disfarce de folhagem
E não apareça
E não cresça
E não me espalhe
Ensina-me a ser ordinária
Tenho minhas convicções fechadas
Mas para abri-las, é necessário
Fechar-me
Ensina-me a fechar a tranca
Para tudo;
E para mim, a chave.
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