O que eu quero de ti?
Uma flor branca que se batize de Ceci
Um cuidado à hora mais fria,
Uma flor branca que se batize de Ceci
Um cuidado à hora mais fria,
De encostar no meu braço
Hora que eu abro o verbo
Hora que eu abro o verbo
E conjugo as declinações pretéritas
Para depois jogar,
Para depois jogar,
Declinando um verso que só eu sei fazer
Quero a voz que fala, mas que não canta
Cantar é para mim,
Que sei entoar
Quero a voz que fala, mas que não canta
Cantar é para mim,
Que sei entoar
De dó a dó as pautas em solfejo
E sei sofrer de dor, que a voz também entoa,
E quero isso só;
O resto,
O que for de resto,
Eu restarei à sombra da mangueira
Que pôde escutar os desfios de lamentos
A que estou acostumada a desfiar
Depois, quero que te quedes,
E quero isso só;
O resto,
O que for de resto,
Eu restarei à sombra da mangueira
Que pôde escutar os desfios de lamentos
A que estou acostumada a desfiar
Depois, quero que te quedes,
Sóbrio e grave
E que não fales nada
Deixa que meu olhar te entenda
E que não fales nada
Deixa que meu olhar te entenda
E que teu sorriso me abra
Para o que virá...
Virá a flor branca
Para o que virá...
Virá a flor branca
Que batizastes de Ceci
Uma flor que julgamos ser pequena,
Como eu sou pequena
E breve,
Como eu sou breve
Mas que traz a promessa
Que eu imaginei de ti...
Quero-te agora
Uma flor que julgamos ser pequena,
Como eu sou pequena
E breve,
Como eu sou breve
Mas que traz a promessa
Que eu imaginei de ti...
Quero-te agora
E quero-te aqui.
1 comment:
HUMMM.....
QUE VC PROCURA,CECÍLIA?
Desconfio de que seja vc mesma.
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