Não gosto de ser poeta;
Queria ser como a mulher negra que vi ontem lavando a calçada
Ela segurava fortemente a vassoura, com ânimo escravo
E quando a chuva veio,
ela resmungou...
"mas que merda de chuva!",
naquela estupefata reação de rejeitar o complemento
A minha poesia não maldiz e nem bendiz a chuva ou o trabalho,
Não bendiz, não maldiz,
É só o complemento da humanidade.
3 comments:
adorei o novo visual!
Você é também a mulher negra...e a sua poesia só bendiz, bendiz e bendiz.
Continue a bendizer palavras que nos fazem repensar a vida...
Saudades
acredita que eu disse isto ontem?
Adorei Cecília !
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