25 February 2008

POEMA DO ESPELHO


Uma avezinha caída no chão, despedaçada
Um brinco meu que se soltou e anda pelo asfalto
A falta de
e a consciência de
Hoje estou para morrer
Tudo o que vi me desalentou
Tudo o que me espera me desespera
Cobrirei os espelhos para não ver a minha face
Desapontada, e fria
como os espelhos são e hão de ser.





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