13 June 2008

POEMA DA ALMA


O que tu chamas de alma
eu chamo de véu transparente de vivência
Um dia, era de tarde
um sol de caldo caía sobre a cidade
Eu vi uma abelha que se chocou contra a vidraça
e desfaleceu ali, sem que ninguém notasse;
a não ser eu, pelos olhos brilhantes e vermelhos da curiosidade
Não sorri, nem me vinguei da vida
por ter retirado do ar aquela que voava.
Naquele momento, pude entender a existência
O que está, pode não mais estar
O que não estava, nasce de repente.

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