29 January 2010

AMA-ME COMO UM LADRÃO


Ama-me tonto, e ama-me são.
De ti não almejarei as ansidedades
que botam para fora os animais que te habitam
e nao desejarei as falsidades
que o vinho te provoca e que o fumo te acende.
Ama-me como se eu fosse a casta ovelhinha
e tu foste o ladrão,
aquele que deseja acima dos propósitos.
E se tiveres que vender a ovelhinha, vende-me
e se tiveres que matar a ovelhinha para que teu nome nao se suje,
mata-me também,
mas antes, ama-me com saúde, e ama-me alegremente
enquanto que não chegue o desaparecimento
de um e de outro na transmutação do nosso amor

1 comment:

Azália Bruzadin said...

Um poema tão bonito,um blog tão sensível e uma droga destas como ilustração??????????