24 February 2011
VERDADE
Eu tinha exatos oito anos quando apareceu um disco voador na minha cidade.
Era domingo de seca, três horas da tarde e todos da rua estavam batendo um sono para fugir do calor.
Menos eu, que deitada no chão da varanda da frente de barriga para cima, procurava um pouco de animação. Quando ele veio pairando e depois ficou estático brilhando aquelas luzes neon de cinema, o paralelepípedo ficou da cor do doce de ameixa, e penso que meu rosto, meus braços e as pontas dos pés descalços também ficaram furta-cor. Depois partiu num susto e nem deu tempo para que eu me alarmasse.
Só que nunca mais voltou; fosse porque não quisesse, ou porque me mudaram de cidade e nesta aqui onde moro, nem urubu dá pouso para relaxar...
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2 comments:
Morri de rir com o remate de sua crônicazinha, Cecília. Ora, vamos, Ribeirão Preto não pode ser tão má assim, né, amiga, afinal ela tem VOCÊ e (imagino) muita gente boa também. :-)
Mas a sua crônica me fez voltar no tempo, e me lembrei de umas três ou quatro estranhas aparições que já observei, e que, até hoje, não sei como explicá-las.
Um bom dia, querida amiga, meu abraço.
André
Querido André,
Venho de novo agradecer sua visita ao Pé de Pitanga; que delícia é encontrar seus comentários, vc não tem ideia!!!
Estou passando pelo que chamo de "jejum compusório do palavrório... quero escrever e não sai nada... que angústia!!!
Enquanto isso, vou lendo os meus preferidos, e isso inclui você.
Grandes abraços
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