14 December 2011

A VOLTA




Nem cem anos se passaram
e a natureza nesta minha volta
ainda respira.
Porquê fiquei muda,
nada significou tanto como a
falta da minha fala.
Se não falei,
foi porque vivi,
e foi uma vida longa,
de cem anos,
de cem juras sem descanso,
de cem braços e cem seios,
de cem lábios e cem noites boas de amor,
e ainda agora, bem agora,
sem tristeza e sem pudor.

2 comments:

Sotnas said...

Olá poetisa Cecília, que tudo permaneça bem contigo!

Ainda que fossem cem anos, eu creio serem poucos para que vivamos tudo que nos é oferecido. Que bom que está de volta, e assim juntamente contigo retornam também teus belos pensamentos escritos, para que eu possa me refestelar novamente a sombra de teu Pé de Pitanga, e esperar o calor amenizar admirando as belas imagens que encimam teus sentimentos escritos. Parabéns pelo retorno, e com uma postagem deveras bela!

E grato por tua amizade e visitas eu deixo meu desejo que você e todos ao redor tenham um viver tão intenso quanto feliz, abraços e até mais!

Mara Senna said...

Que belo retorno, Cecília! Bem-vinda!