06 November 2006

À FRANCESA

Dedico este poema a minha filha, Clarissa, que está sempre do meu lado, de dia, durante o trabalho, no MSN, de noite me rodeando por aqui. Hoje, ela desapareceu, junto com a chuva que caiu.... Chuva triste, Clara...
Minha filha saiu à francesa agora à noite
E nem pra me perguntar
Se eu morreria
Se eu sonharia
Ou se acordaria mais sozinha
Também vou sair à francesa de mim mesma nessa noite
Não vou me despedir de mim
Porque se eu sonho, eu morro,
Já basta a solidão,
De quem eu me despeço toda noite,
Porém, que teima em ficar comigo,
E que não dá a mínima

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