Para o poeta, por que a felicidade do mundo é tão difícil?
É que o poeta conhece o coração do mundo
Sem ter vivido muito ou ainda ter visto tudo
O mundo é essa promessa tola e abobalhada
De se viver o dia como se fosse o último
O poeta, embevecido com a vida,
Maravilhado com o esplendor das coisas
Vive a transformar o cotidiano simples
Na serena meditação da fantasia
A vida é o descobrimento todo dia
De coisas velhas transformadas em magia
A xícara de chá agora é uma bacia
O céu é o manto da Nossa Senhora da Abadia
A chuva, lágrimas choradas por Maria
Não há futuro para nós, poetas
A vida para nós é o primeiro dia.
É que o poeta conhece o coração do mundo
Sem ter vivido muito ou ainda ter visto tudo
O mundo é essa promessa tola e abobalhada
De se viver o dia como se fosse o último
O poeta, embevecido com a vida,
Maravilhado com o esplendor das coisas
Vive a transformar o cotidiano simples
Na serena meditação da fantasia
A vida é o descobrimento todo dia
De coisas velhas transformadas em magia
A xícara de chá agora é uma bacia
O céu é o manto da Nossa Senhora da Abadia
A chuva, lágrimas choradas por Maria
Não há futuro para nós, poetas
A vida para nós é o primeiro dia.
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