A fera que mora em nós
É o pedacinho do ego que eu mostro agora
Ruge, range, apavora
O ser mortal que eu sou
E que fui outrora
Não me creio impura,
E nem beatificada
Não me creio amarga,
Creio-me alucinada,
Pela poesia viva,
O vértice da minha lealdade
Lealdade para comigo mesma
Lealdade para a minha própria humanidade
A poesia em mim é a abertura exata
Dos sonhos de delírios
Que se o homem vive,
Eu os tenho;
Ou se o homem sofre,
Eu me compadeço.
É o pedacinho do ego que eu mostro agora
Ruge, range, apavora
O ser mortal que eu sou
E que fui outrora
Não me creio impura,
E nem beatificada
Não me creio amarga,
Creio-me alucinada,
Pela poesia viva,
O vértice da minha lealdade
Lealdade para comigo mesma
Lealdade para a minha própria humanidade
A poesia em mim é a abertura exata
Dos sonhos de delírios
Que se o homem vive,
Eu os tenho;
Ou se o homem sofre,
Eu me compadeço.
1 comment:
Lendo esta poesia não pude deixar Nietzche no esquecimento. Quando liberamos apenas pequena parte de nossa realidade, de nossas vontades, devido às exigências da comunidade, sofremos, quedamos inertes perante estátuas e outras tantas imagens. Caímos mas, sendo poetas, escritores, somos erguidos pela vontade de criar.
Parabéns, Ceci!
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