Minha gente,
Não sei vocês,
Mas não agüento mais ver Saddam Hussein enforcado
E re-enforcado
E estampado em todos os jornais
Com aquela cara de quem era um pária e em instantes virou mártir
A carranca fechada segundos antes da execução, os olhos esvaziados
E o semblante depois da morte, de vitória,
Mesmo com os olhos já cerrados
Não posso deixar que me enforquem todo dia
A vitória de alguns por sobre mim
Traz-me a cara que eu exibo agora
Metade de Saddam, corajosa e fria
Metade de Ceci, aflita e aparvalhada
Se vejo Saddam morto toda a hora
Me vejo executada também a vida afora.
Não sei vocês,
Mas não agüento mais ver Saddam Hussein enforcado
E re-enforcado
E estampado em todos os jornais
Com aquela cara de quem era um pária e em instantes virou mártir
A carranca fechada segundos antes da execução, os olhos esvaziados
E o semblante depois da morte, de vitória,
Mesmo com os olhos já cerrados
Não posso deixar que me enforquem todo dia
A vitória de alguns por sobre mim
Traz-me a cara que eu exibo agora
Metade de Saddam, corajosa e fria
Metade de Ceci, aflita e aparvalhada
Se vejo Saddam morto toda a hora
Me vejo executada também a vida afora.
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