Assim eu desejaria escrever o primeiro poema do ano
Que as falhas do meu caráter se acentuassem
Já não desejo ser perfeita mais
Esse tempo já passou
Que as minhas tristezas fossem como o ouro refinado
A minha tristeza é minha ferramenta de trabalho
Afiada e desvelada todo dia
Para o poeta que sou
Que as minhas mágoas me elevassem a condição de acusador
Mágoas servem para isso, a mágoa passa
A acusação revela
De que somos barro e pó
Assim eu desejaria encerrar o ano novo que começa
Nem tão só
Nem tão estanque
Mas com a poesia ainda presa em mim
Pois a poesia é minha perfeita companhia
Assim eu desejaria escrever nos dias que se seguem
Que eu me descubra nua e pobre
Quebrada e vil
Mas que ainda haja uma palavra que me venha
Um sentimento de melhoramento
Que eu seja triste ainda,
Mas que contrariamente, e por isso,
Eu seja como estou agora,
No primeiro dia desse novo ano,
Alegre.
Que as falhas do meu caráter se acentuassem
Já não desejo ser perfeita mais
Esse tempo já passou
Que as minhas tristezas fossem como o ouro refinado
A minha tristeza é minha ferramenta de trabalho
Afiada e desvelada todo dia
Para o poeta que sou
Que as minhas mágoas me elevassem a condição de acusador
Mágoas servem para isso, a mágoa passa
A acusação revela
De que somos barro e pó
Assim eu desejaria encerrar o ano novo que começa
Nem tão só
Nem tão estanque
Mas com a poesia ainda presa em mim
Pois a poesia é minha perfeita companhia
Assim eu desejaria escrever nos dias que se seguem
Que eu me descubra nua e pobre
Quebrada e vil
Mas que ainda haja uma palavra que me venha
Um sentimento de melhoramento
Que eu seja triste ainda,
Mas que contrariamente, e por isso,
Eu seja como estou agora,
No primeiro dia desse novo ano,
Alegre.
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