Jamais vou sentir de novo
O deslumbramento de ter visto um céu de abril
De noite;
O escuro-escuro era um azul-tablado
E as estrelas, umas jóias assentadas.
Aquela que eu vi, estrela nova,
Que apaziguava a ardência das demais
Era a estrela nova que ardia, vaidosa,
Eu também ardia,
Essa jóia em mim,
Nem tão resplandecente,
Nem tão nova,
Mas numa ardência de quem conhece os sonhos
Só daqui debaixo
O deslumbramento de ter visto um céu de abril
De noite;
O escuro-escuro era um azul-tablado
E as estrelas, umas jóias assentadas.
Aquela que eu vi, estrela nova,
Que apaziguava a ardência das demais
Era a estrela nova que ardia, vaidosa,
Eu também ardia,
Essa jóia em mim,
Nem tão resplandecente,
Nem tão nova,
Mas numa ardência de quem conhece os sonhos
Só daqui debaixo
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