Se um dia eu morrer,
E me levarem para o céu
Vou querer saber tudinho
De como se faz a triagem das almas pecadoras
Dentre aquelas que também são pecadoras, mas desculpam-se
Se ainda houver um São Pedro obsoleto à porta
Antes que pense em me colocar pra dentro
Ou me faça sermões quanto ao meu comportamento
Vou perguntar a ele
Quem foi o maior santo que já tenha entrado ali
Dependendo do discurso e da resposta
Vou sorrir, dar meia volta, volver
E correndo, retornar para onde nunca devia ter saído
- Para dentro do paraíso de mim mesma -
E a redenção renovada que me faço, languidamente,
Dia a após dia,
Santa redenção daquela que foi ínfima!
Santos e sermões são coisa fina
Eu não me dou com esse tipo de poesia
Minha poesia é farta das falhas que me imponho
Não há céu ou inferno que a limite.
E me levarem para o céu
Vou querer saber tudinho
De como se faz a triagem das almas pecadoras
Dentre aquelas que também são pecadoras, mas desculpam-se
Se ainda houver um São Pedro obsoleto à porta
Antes que pense em me colocar pra dentro
Ou me faça sermões quanto ao meu comportamento
Vou perguntar a ele
Quem foi o maior santo que já tenha entrado ali
Dependendo do discurso e da resposta
Vou sorrir, dar meia volta, volver
E correndo, retornar para onde nunca devia ter saído
- Para dentro do paraíso de mim mesma -
E a redenção renovada que me faço, languidamente,
Dia a após dia,
Santa redenção daquela que foi ínfima!
Santos e sermões são coisa fina
Eu não me dou com esse tipo de poesia
Minha poesia é farta das falhas que me imponho
Não há céu ou inferno que a limite.
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