25 April 2007

PRAZER NA DOR


Para a minha irmã, Azália, que sempre se assusta com o pensamento e a palavra do poeta.

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Por que você me julga nas palavras?
Não sabia ainda que um poeta é o arrebatador das próprias emoções?
O que é feio na linguagem?
O dizer "nunca mais", o "acabou"?
É trágico e cômico o caminho que eu percorro
Preciso hiperbolar, exagerar,
Transformar o cotidiano simples em
Poesia
Não me julgue demais
Se a poesia
Que eu escrevo é o extremo da sua visão.
Poesia é isso,
É dor no prazer,
Prazer na dor.

2 comments:

Anonymous said...

CECI,

Nem pense que meu comentário se refere ao fato, de que eu me assusto.Nem pensar!

Simplesmente eu lhe digo: o poeta é um fingidor.

Porém palavras que aparentemente não combinam com vc ( POETA ) não estão em outros poemas, onde vc se manifesta de forma rebelde e contestadora, mas eu entendo que faz parte da sua história e de alguma forma estas palavras tem que serem escritas.
Que graça teria,não cutucar a alma daquele que comenta?

Anonymous said...

Hoje tive a alegria de me atualizar em minha poetinha preferida. Você!!! Seus últimos poemas são a pura flor da poesia. Que bom! Por tudo o que sua inspiração ditou nestes últimos dias, quero mais do que nunca poder abráçá-la no próximo sábado, se Deus quiser!
Um beijão do tio, padrinho e fã.