Vem aqui, passarinho
Deve haver algum alpiste na concha da minha mão
Se eu fosse um alçapão
Eu lhe engaiolava de longe
Se eu fosse um homem de circo
Lhe ilusionava a visão
Se eu fosse a moura torta
Lhe dava um banho de sal
Sou só poeta de ais
Lhe chamo, e você não vem
Vem passarinho
Responde .
Se meus versos não lhe prendem,
Deve haver algum alpiste na concha da minha mão
Se eu fosse um alçapão
Eu lhe engaiolava de longe
Se eu fosse um homem de circo
Lhe ilusionava a visão
Se eu fosse a moura torta
Lhe dava um banho de sal
Sou só poeta de ais
Lhe chamo, e você não vem
Vem passarinho
Responde .
Se meus versos não lhe prendem,
O que lhe prende, afinal?
Nem prenderam um amor que tenho
E nem a mim eles amarram
A dor que sinto não prende
Nem prenderam um amor que tenho
E nem a mim eles amarram
A dor que sinto não prende
A mim, nem a você, que parte
Não me gruda, não lhe cola
No final, só nos liberta
Não me gruda, não lhe cola
No final, só nos liberta
Poesia é passarinho
Nem bem a temos, escapa.
3 comments:
ADOREI ESTE.
POSSO PUBLICAR NO MEU BLOG?
POde, logico
Brigaduuuuuuu
quello che stavo cercando, grazie
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