Guarda-me na palma da tua mão, meu anjo bom
Se és anjo, verdadeiramente,
Se tens corpo de anjo,
Razão composta de anjo
E o vôo rasante dos muitos anjos que conheço
E não me venhas a retirar-me o sono
Tão valioso para quem tem medo;
Nem me aborreças com teu cuidado,
Esse vai e vém apressado que tudo prevê
E que tudo apaga
O mais delicado gesto teu pode derribar a revoada;
Deixa-me no bem,
Mas deixa-me também com um pé no trágico;
Guarda-me apenas, livre, na palma da tua mão
Nem feches a mão para que eu não esmoreça
Suspende-me até onde estás,
Onde o infinito existe e
Onde a altura não sobe mais;
E lá em cima, deixa-me.
Se és anjo, verdadeiramente,
Se tens corpo de anjo,
Razão composta de anjo
E o vôo rasante dos muitos anjos que conheço
E não me venhas a retirar-me o sono
Tão valioso para quem tem medo;
Nem me aborreças com teu cuidado,
Esse vai e vém apressado que tudo prevê
E que tudo apaga
O mais delicado gesto teu pode derribar a revoada;
Deixa-me no bem,
Mas deixa-me também com um pé no trágico;
Guarda-me apenas, livre, na palma da tua mão
Nem feches a mão para que eu não esmoreça
Suspende-me até onde estás,
Onde o infinito existe e
Onde a altura não sobe mais;
E lá em cima, deixa-me.
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