Dedico-me até as tampas em fazer as coisas que adoro
Adoro meu sorriso contornado pelo batom cereja
E haja cereja para adereçar meu riso!
E quando me deito sobre a maca branca
naquela espera impaciente pelas mãos
que me fazem a massagem das insidiosas gueixas
meu corpo renasce na base da lagartixa
O que me lanharam nas surras durante a semana
A simbiose das mãos com meu corpo repõem a vida
Enfrento-me com a música
no balançar do andamento
que se mistura a mim como vodca ao gelo
e caio no sono perfeito
onde as sombras do dia trazem a mutação da luz
É ordinário e leviano ser feliz quando se ama por dentro.
2 comments:
Muito lindo Cecília.
Cecília
Seu poema está no Espelho sem Aço.
Post a Comment