01 April 2008

POEMA PARA ZAZÁ

Uma escada, um pé quebrado, uma estiagem de muitas semanas, distrações poucas.
O Criador faz o que lhe é certo fazer; pára quem corre, mas acelera aquele que está desprovido de pernas.
Aproveita para sonhar um pouco e amansar o leão forte, e se sentir vontade, urra. Urrar não gasta sapato.
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Recomendo-lhe que descanse um pouco
Recomendo-lhe o confessionário
e a depuração da alma
Faça com que o seu ser se interrompa
de tiquinho a tiquinho
depois aos borbotões
para que dê o valor imprescindível do sossego
e do cessar da roda
Vida que se embota,
acorda cedo e lenha
Vida que lhe desejei,
acorda e deita.







1 comment:

Unknown said...

Cecília

que legal
Amei.
Vou por no Espelho sem Aço.....