Por que me tens fugido
sorte minha?
Há tanto que te perseguia
e há tanto que me fugias
furtiva, por entre as folhas das árvores
de copas entediadas e maciças?
Um dia amanheceu sombrio cá onde eu habito
e eu soube naquele instante
que o que morrera em mim não fôra a fantasia
mas que o desejo da fantasia
morrera, breve, como a manhã que aqui
apareceu sombria.
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