12 June 2008

AMOR DE MÁRTIR



Faria de um sentimento um mártir
que morre em rosas
Se há paixão, há uma dor de paixão
e se há sofrimento
há que se buscar o extâse dentro do sofrimento
Porque tudo que se move, ama,
e tudo o que respira, vibra
Meu coração anseia por entender
e decifrar o executor
de quem me causou este deslumbramento
Se amo, vivo
Se não amasse,
ainda assim
vida de propósitos pelo seu ser
eu exerceria
Posto que não há mistério que se valha
nem há mandinga que desfaça
O que é, resta profundo
na solicitude da intenção da rosa
efêmera e transitória;
como um amor roubado.



1 comment:

Anonymous said...

Amor de Mártir.

Mais um belo poema, Forte e inquietante.
Adorei!

bjinho Sempre a admirar o que ternamente "constrói".