24 July 2008

VALEU A PENA


De quais felicidades me acrescentarei doravante?
Um frio que resvala-me os cabelos num fim de tarde
um sossego de lã,
um bolso que não me pese a mão
e finalmente,
o amansar dos espíritos que se agitaram...
Nada mais pediria do que ter o coração
com a lição de casa decorada para o amanhã;
olhar em qualquer direção, e ainda assim dizer:
"se houve pena, creio que valeu"

3 comments:

Pedro Figueiredo said...

Ci, tudo vale a pena.
Nas coisas mais simples da vida podemos encontrar a felicidade.
Bjs

Anonymous said...

Olá querida quanto tempo não passo por aqui para saborear tuas palavras.Mas quando volto a surpresa é sempre a mesma.Fico maravilhada com tua poesia intensa sempre acompanhada de belissimas imagens.
"...UM SOSEGO DE LÃ, UM BOLSO QUE NÃO ME PESE A MÃO..."
Sempre valerá a pena.

bjinhos

Anonymous said...

Lindo.... um dia destes este poema caberá pra ilustrar um trabalho meu. Um bolso que não me pese a mão....


Zazá Lee