28 September 2008

POEMA DO CANTO NOVO


Se um sentimento está dissociado da razão
então não houvera razão
Mil motivos eu tivesse para desacreditar
Em mil folhas meu destino desfolhou-se
Nunca acreditei em patéticos duendes
tampouco acredito em força de velas
No entanto, numa tarde como outra qualquer
Um destino novo,
um caminho novo
um canto novo
redesenharam a parede de aço
que eu supunha levantar
Do aço, gelatinou-se um riso
e da parede, a liberdade do meu juízo
que hoje nem canta, nem apavora
Crê no que é verdade
e desacredita no que já foi.

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