12 August 2009

POEMINHA DA MANHÃ DE AGOSTO


Sonhar um barquinho azul
soprar-lhe ventos de apagar as velas
remover-lhe os obstáculos para que ele navegue livre
imaginar-lhe as rotas estrangeiras,
partilhar de um azul jamaicano
que desconhece as pérfidas geleiras.
Falar em dialetos cratos,
roubar os inconscientes das brancas almas santas
e percorrer descalço o caminhos que estão suspensos...
Que o homem que se desconheça, se descubra,
e o bem que não se desnudou, que se revele.

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