Minha mãe está me chamando no quintal,
Vem almoçar, menina...
Mãe, quanto custa retroceder no tempo?
Está tarde demais para o almoço,
para se ouvir a barulheira da casa,
imaginar a água esvaziando a torneira, desperdiçada?
Está tarde demais para o sossego,
e para a própria vida renegando a dor?
Atrasei-me, minha mãe,
e agora a mesa está esticada e fria
e nem mais as vozes, aqui dentro são ouvidas
na rotina esplendorosa da beleza
do que foi.
Vem almoçar, menina...
Mãe, quanto custa retroceder no tempo?
Está tarde demais para o almoço,
para se ouvir a barulheira da casa,
imaginar a água esvaziando a torneira, desperdiçada?
Está tarde demais para o sossego,
e para a própria vida renegando a dor?
Atrasei-me, minha mãe,
e agora a mesa está esticada e fria
e nem mais as vozes, aqui dentro são ouvidas
na rotina esplendorosa da beleza
do que foi.
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