26 April 2010

O POEMA


Que saudade dos fracos!
Daquelas falinhas deles de desculpas,
Que saudade das despesas que me dão,
dos sorrisinhos amarelo baião de tanta gentileza!
Onde estão os fracos, meu Deus?
Todos aqui à minha volta têm brincos de rubi
e sapatos novos.
A minha fraqueza está sem par,
e desemparelhada, dói.

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