Suspiramos três vezes
quando nos abandonamos;
o primeiro suspiro foi do alívio fresco,
o novo alvissareiro tombo
falsicado de promessas velhas
falsicado de promessas velhas
que não desejávamos mais;
o segundo veio carregado
das surpresas mornas,
das surpresas mornas,
aquelas que acariciamos ,
quando tantas vezes ficávamos distantes,
quando tantas vezes ficávamos distantes,
e que gozamos delas,
por cima das novidades.
por cima das novidades.
O terceiro suspiro foi o que mais contou,
porque foi verdadeiro;
deu-nos um medo de morte
pelo o que já fomos,
pelo o que agora somos,
e pelo o que há de vir para nós,
não obstante, nossas súbitas coragens.
2 comments:
O suspiro,
Deixa escorrer
Tudo que brota
De nós.
O beijo,
Cala teu canto,
Engole as palavras
Que saem de ti...
Tácito
Olá poeta, venho retribuir a gentil visita e parabenizá-la pelo talento. Paz e Bem
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