Era essa a árvore verde
que lhe viu me amar...
Lembra-se do frescor
e da coisa nova que fazíamos?
Hoje passei por lá,
estava um dia fervente e sufocado
e a árvore, antes tão tesa
e emaranhada,
como nós dois
diante da secura e desencanto
superando a lei da impossibilidade,
não mais pode ser achada,
e para outros lados se mudou.
2 comments:
Cecília, primeiro digo que teu poema é belíssimo.
Agora ao fato - talvez ao enviar-me comentário clicou sem querer a opção de receber mail de novos comentários do meu blog.
Tem que dar uma olhadinha nas suas configurações de comentários...
Não sou muito boa nessas coisas, mas pode ser isso.
Um abraço
Um curto porém denso e belo poema, Cecília. Li-o e reli-o; acho nele uma imagem recorrente, conhecida para mim, misto de intensidade e esvaecimento poético excepcional.
Minha admiração, grande poetisa.
André
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