Vim para falar de amor
contudo, para nós
é tão pouco um pote!
Somos da concha, eu, o luzidio aço
e tu, o que acolhe e enche,
o que distribui de farto e de racionalidade.
Eu, o lustro que se perde
e tu, a serventia que dá
e justamente mergulha e reparte.
1 comment:
Estou nadando de braçada na sensibilidade dos teus versos.
Lindo.
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