Escrevo, enquanto espero
E quanto há esperar ainda!
Esperei o espigão do milho
Que brotou na terra
Esperei que águas do riacho se baixassem
Que o carteiro passasse e nada entregasse
Esperei o sono, que de repente veio
Esperei por mim, inutilmente,
Mas eu me atraso sempre,
O esperar é meu;
O atraso é pressa.
E quanto há esperar ainda!
Esperei o espigão do milho
Que brotou na terra
Esperei que águas do riacho se baixassem
Que o carteiro passasse e nada entregasse
Esperei o sono, que de repente veio
Esperei por mim, inutilmente,
Mas eu me atraso sempre,
O esperar é meu;
O atraso é pressa.
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