22 September 2007


Quem nunca sonhou numa manhã ardente como a primeira de Setembro
Como a de hoje
A primeira que me viu verdadeiramente feliz
Em que o céu nem de longe me lembrou os tempos tenebrosos
Que deixei na curva lá de trás
Nunca saberá o que sinto agora
Tenho desejo de escrever
Mas não consigo
E o que tenho
É só felicidade
O estado da felicidade é nocivo aos anseios do poeta
É o alho amarrado que espanta o vampirismo do meus versos
Por isso acho-me só,
A poesia, assustada, já voou...



1 comment:

Unknown said...

Hummmmm...
Será que entendi o que entendi?

de qualquer modo, é um belo poema.