A mulher que eu sou pede passagem
Nada de traços débeis,
Nada de fragilidade.
A mulher que eu sou,
a bordadeira atenta que vive em mim
a mucama que se ocupa de remontar as coisas
a graça aérea das libélulas que sustento
e a agilidade graciosa das corças que me permite servir
são os ícones representativos da mulher que eu sou
Sou a insígnia da sua farda
e a tarântula comprometida que lhe mordeu o braço
Portanto, encantoada,
Por mais que você faça,
Por mais que alce os vôos premeditados da sua visão,
Por mais que se aqueça junto aos fogos que você julgou eternos,
Prá sempre estou aí,
por dentro do seu dentro.
1 comment:
Me vi nessas palavras...
Parabéns pelo seu incrivel talento.
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