12 February 2008

POEMA DA ESTRELA DISTANTE


Tenhamos olhos para adiante
e os tenhamos abertos e ávidos
Não sei o que se passou em mim
Se foram nuvens que viraram algozes
Ou se foram fardos que viraram nuvens
De uma coisa eu já sei,
estou no interlúdio do espaço
Nem serena, nem perturbada
Estou inerte
como a luz da estrela fria
que bate na varanda
ela está aqui,
distante, porém, distante..



1 comment:

Anonymous said...

Há mesmo na vida estes momentos de inércia,como se a vida estivesse esperando o amanhecer.
Zazá Lee