18 May 2008

POEMA PARA CÉLIA BIANCO



Dedicada a quem, confessadamente, tem sentido saudades da minha poesia

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Dedico-lhe hoje essa minha poesia
que é feita da mais tenra sustentação
delicada e macia
amarga porém, no intimo
do que me construo e me acabo
Nada me tem sido fácil
eu é que tombo e me re-inauguro
quando é preciso mostrar coragem
No mais, só tenho a mim
e a minha poesia
que é o oculto da lua quando é de dia
e é o escuro da noite quando eu já me alargo
Dedico-lhe a minha poesia de hoje
porque vejo poesia também na sua cobertura
na sua risada de assombração diante dos fatos
etérea, lírica
uma criança rindo, sem possuir o peso da austeridade
Poesia e você são um só laço
A loucura que lhe circunda
também é a poesia que faço.



3 comments:

Anonymous said...

Querida Cecilia,
Sempre fico atônita com tua palavras, deixo aqui um testemunho silencioso da minha perplexidade.
Bravo!

bjinho

Anonymous said...

Querida Cecilia,
Sempre fico atônita com tua palavras, deixo aqui um testemunho silencioso da minha perplexidade.
Bravo!

bjinho

Anonymous said...

Quero agradecer pela poesia que você escreve e que me ajuda a transformar a loucura do meu dia a dia numa risada de assombração, numa criança que eu não sou mais.
Ajuda a viver.
Obrigada.
Célia Bianco